A Ciência da Ficção

A asserção de Einstein de que tudo é relativo é tão aplicável que se tornou um cliché para nossa cultura. Continuemos a ser relativistas ao considerarmos o tamanho de fenômenos naturais levando em conta o tamanho de nossa galáxia. Se você olhar para o céu numa noite limpa, quase todas as estrelas visíveis estão na nossa própria galáxia. Cada uma dessas estrelas é um sol como o nosso próprio.

 Um cálculo da proporção do número de sóis na nossa galáxia com relação ao número de pessoas no planeta Terra revela que existem sessenta sóis para cada ser humano na Terra hoje.
A luz leva mais de quatro anos para ir da Terra à estrela mais próxima. Para alcançar a estrela mais distante na nossa galáxia levaria cerca de 100.000 anos.

Esses cálculos são feitos assumindo que a luz tem uma velocidade. Esse pode ser um conceito equivocado em vista de novas teorias, mas a sua velocidade aparente é uma ferramenta útil de medição, então nós usamo-la de qualquer maneira. Então nós temos uma criação na qual nos encontramos que é tão grande que numa velocidade de vinte e três diâmetros terrestres por segundo nós levaríamos 100.000 anos para atravessarmos o nosso próprio quintal.

É um grande quintal, e seria amplo até mesmo para os arquitetos celestiais mais ambiciosos, mas na verdade essa inteira galáxia de mais de 200 bilhões de estrelas é apenas um grão de areia numa praia muito grande.

 Existem incontáveis trilhões de galáxias como a nossa própria, cada uma com seus bilhões de estrelas, espalhadas pelo que parece ser um espaço infinito. Quando pensamos na espantosa vastidão da nossa criação e o estado infantil do nosso conhecimento em relação a ela, começamos a perceber a necessidade de considerarmos a forte probabilidade de que a nossa atual abordagem científica para a investigação de tamanha vastidão é tão primitiva quanto uma canoa indígena.

O problema mais sério para a ciência sempre foi encontrar uma explicação satisfatória para o que é chamado de ação à distância.  Noutras palavras, todos sabemos que se você largar alguma coisa, ela cairá no chão, mas ninguém sabe precisamente porquê. Muitas pessoas sabem que cargas elétricas empurram ou puxam-se umas às outras mesmo se separadas pelo vácuo, mas novamente ninguém sabe o porquê . Apesar dos fenômenos serem bem diferentes, as equações que descrevem a força da interação é bem similar.

A força de atração entre nosso planeta e o nosso sol é descrita pela equação gravitacional. A força de atração entre elétrons orbitais e o núcleo atômico é descrita pela equação de interação
eletrostática. Agora cada uma dessas equações foi determinada experimentalmente. Elas não são aparentemente relacionadas de qualquer forma, e ainda assim elas descrevem uma situação na qual a força de atração decai ao quadrado da distância da separação.

Uma representação matemática de uma ação à distância é chamada de campo, tal como o gravitacional ou elétrico. A maior esperança de Albert Einstein foi encontrar uma única relação sequer que pudesse expressar o efeito dos fenômenos elétricos e gravitacionais; de fato, uma teoria que pudesse unificar os campos da física, uma teoria de campos unificada.

Einstein acreditava que isso era uma criação organizada e que todos fenômenos físicos surgiam de uma mesma fonte. A teoria de campos unificada, descrevendo a matéria como puramente um campo, foi concluída agora. Parece que a situação como um todo foi análoga à solução de um proporcionalmente complexo quebra cabeças chinês. Se acharmos que a chave certa pode virar entre tantas outras erradas, o quebra-cabeça facilmente se desfaz. Dewey B. Larson achou a solução para esse problema, e o quebra-cabeça não somente se desfez, mas revelou uma teoria de campos unificados elegantemente adequada aos resultados práticos; e, como um bom quebra cabeças chinês, a solução não foi complexa, apenas não esperada.

Ao invés de presumir cinco dimensões, Larson presumiu seis, e apropriadamente as rotulou como as 3 dimensões do espaço e as 3 dimensões do tempo. Ele presumiu que existem coordenadas de tempo tridimensionais análogas ao nosso espaço tridimensional observável. O resultado dessa abordagem é que se pode agora calcular a partir do postulado básico da teoria de Larson qualquer valor físico do nosso universo físico, do subatômico ao estrelar. Esta teoria de campos unificada buscada há tanto tempo é diferente, pois estamos acostumados a pensar no tempo como unidimensional, como um fluxo movendo-se sempre em uma direção. Ainda assim, depois que se adapta à ideia, o tempo coordenado é um conceito matemático mais confortável de se lidar.

O Professor Frank Meyer do departamento de física da Universidade de Wisconsin logo distribuiu um artigo aos cientistas interessados na nova teoria de Larson que explorava questões perplexas da teoria física usando a abordagem de Larson. Eu fiquei convencido de que a sua teoria é de fato uma teoria de campos unificados trabalhável. Eu já tinha ponderado a respeito de diversas declarações interessantes comunicadas através de contatados por uma fonte "alegadamente" extraterrestre antes de descobrir o trabalho de Larson.

Apesar das pessoas que receberam essas comunicações saberem nada a respeito dos problemas da física moderna, elas estavam recebendo informações que aparentemente eram fundamentais na teoria física:

primeiro, eles sugeriram que o problema com nossa ciência era que ela não reconhecia a existência de dimensões suficientes.

Segundo, eles declararam que a luz não se move; a luz é. A teoria de Larson propõe seis dimensões ao invés das habituais quatro, e encontra o campo puro, que Einstein acreditava que representaria a matéria, que se moveria para fora a partir de todos os pontos do espaço a uma velocidade única, ou a velocidade da luz.
Fótons são criados devido ao deslocamento vibratório no espaço-tempo, o tecido do campo. Além disso, os contatados diziam que a consciência cria vibração, essa vibração sendo a luz. O deslocamento vibratório do espaço-tempo na teoria de Larson é a primeira manifestação física, que é o fóton ou luz.

De acordo com os contatados pelos Óvnis, os Óvnis diminuem sua vibração para que eles possam entrar em nossos céus. O universo físico inteiro postulado por Larson é dependente da frequência de vibração e quantidade de rotações do campo puro do espaço-tempo. Os contatados estavam sugerindo que o
tempo não é o que nós pensamos que ele é. Larson sugere o mesmo. Diziam que os Óvnis se movem no tempo da mesma forma que nós nos movemos no espaço. Isto seria totalmente normal no espaço-tempo de Larson.

Por último, e talvez o mais importante, os contatados estavam a receber a mensagem de que a criação é simples, tudo é apenas uma coisa. A teoria de Larson é uma declaração matemática dessa unidade.