A misericórdia é simplesmente a justiça temperada por aquela sabedoria que surge da perfeição do conhecimento e que advém do reconhecimento pleno da fraqueza natural e das limitações ambientais, das criaturas finitas.
“O nosso Deus é cheio de compaixão, de graça, de paciência e abundante em misericórdia”. Portanto “todo aquele que
invocar o Senhor será salvo”, “pois Ele perdoará abundantemente”.
“A misericórdia do Senhor vai de eternidade a eternidade”, sim, “a Sua misericórdia perdura para sempre”.
“Eu sou o Senhor que faz prevalecer a benevolência amorosa, o juízo e a retidão na Terra, pois com essas coisas Me deleito”.
“Eu não aflijo voluntariamente, nem encho de pesar, aos filhos dos homens”, pois Eu sou “o Pai da misericórdia e o Deus de toda consolação”.
Deus é inerentemente bom, naturalmente compassivo e eternamente misericordioso. E jamais é necessário que se exerça qualquer influência sobre o Pai para suscitar o Seu amor e benevolência.
A necessidade da criatura é totalmente suficiente para assegurar a fluência total da misericórdia terna do Pai e a Sua graça salvadora. E porque Deus sabe de tudo sobre os Seus filhos, torna-se fácil para Ele perdoar.
Quanto melhor o homem entender o seu vizinho, mais fácil será perdoá-lo e, mesmo, amá-lo.
Comentários
Enviar um comentário